SÉRGIO GODINHO NO “CONTA-ME HISTÓRIAS”

O “Conta-me histórias” continua em Gaia. Desta vez, um dos mais importantes músicos portugueses é o convidado especial. Sérgio Godinho vai estar no Auditório Municipal de Gaia, no próximo dia 9 de novembro.

Depois da passagem de nomes como os Clã, Rita Redshoes, Mafalda Veiga entre outros, por alguns dos polos culturais de Gaia, como o Espaço Corpus Christi, Casa Barbot ou Cine Teatro Eduardo Brazão, é agora a vez de Sérgio Godinho nos trazer à memória, não apenas “uma frase batida”, mas muitas histórias que certamente terá para contar.

Sérgio Godinho nasceu no Porto, em 1945. Além de autor, compositor e cantor é, um pouco à imagem do personagem da sua música “O homem dos 7 instrumentos”, artisticamente multifacetado, sendo ator com diversas participações em filmes, séries televisivas e peças teatrais, dramaturgo, com assinatura de algumas peças de teatro e ainda realizador, entre outras atividades.

Cedo zarpou de Portugal, para fugir à guerra colonial e para conhecer o mundo. Integra durante dois anos o elenco do musical “Hair”, em Paris, onde “vive” o Maio de 68. Apesar do seu exílio, toma contato com músicos portugueses ligados à resistência anti-fascista, como Zeca Afonso, Luís Cília, ou José Mário Branco, com quem colaborou em 1971, no álbum “Mudam-se os tempos mudam-se as vontades”. Grava nesse mesmo ano, ainda na capital francesa, o seu primeiro LP “Os sobreviventes”.

Já no Canadá, fez parte da companhia de teatro The Living Theatre, em Vancouver, onde tomou conhecimento da revolução do 25 de Abril, que o leva a regressar a Portugal.

Já em terras lusitanas, edita o álbum À queima-roupa (1974) com estrondoso sucesso, e corre o país, atuando em manifestações populares.

Desde então a sua carreira não mais parou; apesar de nem sempre ter obtido o correspondente êxito comercial, permaneceu como favorito da crítica e do público, sendo autor de algumas das canções mais aclamadas da história da música portuguesa, “É terça-feira”, “Com um brilhozinho nos olhos”, “O Primeiro dia”.

Atualmente é um dos músicos portugueses mais ativo, colaborando frequentemente com bandas e projetos de música moderna, mantendo-se como sempre na linha da frente da criatividade, em Portugal.

O ciclo “Conta-me Histórias” É uma sessão de conversa com os músicos sobre o processo de criação de canções e a importância que eles dão à Palavra. Conversas simples sobre o seu quotidiano, regadas com boa disposição e irreverência q.b. Os músicos fazem-se acompanhar da guitarra, piano ou algo o mais simples possível, intercalando a conversa, cantando seis a oito temas da sua autoria.

Os “entrevistadores” vão alternando entre o programador cultural e jornalista musical, responsável pelo site de música portuguesa “Divergências”, Artur Silva, o pivot de informação da RTP, Jorge Oliveira e o jornalista e crítico literário, Tito Couto.

Os bilhetes para o “Conta-me histórias” com Sérgio Godinho já estão à venda na Casa Barbot/Casa da Cultura e no Auditório Municipal de Gaia. Preço normal: 4 Euros | Preço Passaporte Cultural: 2 Euros | Concerto às 21h30

O Ciclo “Conta-me histórias” é um evento Passaporte Cultural. A obtenção do Passaporte Cultural de Gaia poder ser feita, sem qualquer custo, a qualquer altura ou aquando da aquisição dos bilhetes de acesso para qualquer espectáculo mas sempre na Casa Barbot/Casa da Cultura.

Peditório da AMI arranca na próxima quinta-feira

Iniciativa insere-se na “Missão de Emergência Nacional”

Pelo 19º ano consecutivo a AMI apela à solidariedade dos portugueses através do Peditório Anual de Rua. A iniciativa insere-se na “Missão de Emergência Nacional” e arranca já na próxima Quinta-feira, dia 25, terminando no Domingo, dia 28, envolvendo centenas de voluntários em todo o país.

O peditório surge este ano num contexto de particular necessidade, tendo em conta, por um lado, o aumento sem precedentes dos pedidos de ajuda e, por outro, a descida significativa dos donativos.

Durante 2012 e até ao passado mês de Setembro, os serviços sociais da AMI apoiaram em Portugal, mais de 13 mil pessoas, o valor mais elevado de sempre.

No outro lado da balança, o resultado do peditório de 2011 registou uma diminuição de 25 por cento nos donativos. Entre 20 e 23 de Outubro do ano passado, a AMI angariou um total de 64.208,40 euros, um dos valores mais baixos da última década. Vale pois a pena lembrar que a capacidade de resposta da AMI ao crescente número de pedidos de apoio social está dependente dos meios financeiros que a sociedade civil solidariamente decide doar.

Em tempos difíceis, a AMI continuará, como sempre, a trabalhar com empenho, transparência e dedicação no apoio social a quem mais precisa. O Peditório deste ano reveste-se assim de especial importância, afirmando-se como uma oportunidade para a sociedade civil manifestar a sua solidariedade e sentido humanitário.

Neste ambiente de crise e de crescentes dificuldades, a AMI dedica especial atenção ao combate à pobreza e exclusão social em Portugal, tendo para isso lançado a “Missão de Emergência Nacional” que tem como principal objectivo, alertar consciências e desenvolver iniciativas centradas na acção social da AMI em Portugal.

O Peditório da AMI é uma acção de rua e não porta a porta, pelo que os donativos deverão apenas ser entregues a voluntários devidamente identificados e credenciados pela AMI, que abordem as pessoas em locais públicos.

por noticiasdegaia Publicado em Sociedade Com as etiquetas

Gaia perde oito freguesias

Tudo decidido. A questão do mapa autárquico reuniu consenso por parte de todo o executivo camarário (PSD-CDS e PS,) que acaba de aprovar um concelho com 16 freguesias, perdendo oito das que tem actualmente.
Fundem Santa Marinha com Afurada (que já foi um lugar santamarinhense), Valadares e Gulpilhares, Serzedo e Perosinho, Grijó e Sermonde, Pedroso e Seixezelo, Olival e Crestuma, Sandim e Lever e, finalmente, a maior freguesia que surge é a que envolve Mafamude e Vilar do Paraíso.
As restantes (Oliveira do Douro, Vilar de Andorinho, Avintes, Canelas, Madalena, Canidelo, Arcozelo e São Félix da Marinha) permanecem sozinhas.

Segundo Luís Filipe Menezes, esta é a solução que melhor serve interesses da comunidade. Perde apenas oito, mas as fusões preservam a identidade e costumes de cada uma delas. Muito melhor do que a solução apresentada pela Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território que previa apenas 11 freguesias para Gaia. E está também garantido a repartição dos órgão das freguesias. Ou seja, no caso das áreas que se fundem, a sede da junta deverá ficar numa, enquanto a Assembleia de Freguesia deverá permanecer na outra. Quanto ao nome, as freguesias acumulam a identidade, tornando-se, por exemplo, União das Freguesias de Santa Marinha e Afurada.
Depois da reunião camarária de hoje, resta esperar pela próxima quinta feira para saber como vai ser a votação na Assembleia Municipal. A decisão terá de chegar à Assembleia da Republica até ao dia 14 de Outubro.